sábado, 21 de agosto de 2010

Frio - Martim Primavera

frio, doce, frio,
que me enche de vazio
quem me dera algum vinho,
do calor embriagado...
em seus braços afogado,
desejo eu, o seu carinho
oh mulher de grandes planos
quero provar de sua glória
não namore de baixo dos panos
não pense mais em me esquecer
quero ficar em sua memória
não me deixe de fora,
nas montanhas, perdendo a hora,
no frio da lua adormecer

Tão quente fica seu coração
ao ver alegre, você dançar
seus olhos meigos a me agarrar
oh calor alegre, oh luz solar
você não me deixara entrar
pois quero muito a atenção
que você não pode me dar
então começa a dizer
para eu procurar outro lugar
mas eu não quero te esquecer,
então não sei para onde ir
e com frio irei ficar
se do meu mundinho eu não sair

Qualquer frio, é poesia
e entra em mim, tal magia
que não consigo controlar
ao te ver, feliz sorrir,
penso em te perseguir,
querendo alguém para amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário